Quero aplaudir, em pé, uma figura maravilhosa que pouco conheço mas que tem causado muita inspiração na minha vida: Suzana Simões. Quero transbordar minhas emoções e espalhar pelo mundo a fora este exemplo de mulher essencial. Ah! Como posso colocar em palavras o que senti ontem? Após admirável palestra com eloquentes colocações, expressiva perceptibilidade e muita clareza de espírito, segurei meu impulso de pular da cadeira e começar a aplaudir escandalosamente mais uma nobre alma que compreende, questiona, aceita e se entrega ao delicioso trabalho do auto-conhecimento. E vai ainda mais longe do que isso, se compromete a repartir e divulgar esta experiência.
“Viva! Viva!” Gritava minha voz interna, numa exaltação quase que infantil. Mas mantive a compostura me encaixando aos padrões sociais e as expectativas dos ali presentes. E acordei hoje divagando sobre esta minha compostura e o tema da palestra de ontem sobre a essência iluminada do ser humano e a culpa, ou as máscaras do ego, também denominado como falso-amor. O falso amor próprio.
Ah! O ego – a concepção que o indivíduo faz de si mesmo - ecoa e soa e se deslumbra num imenso blá nos territórios mais íntimos do nosso ser. Convida o superego a carregar a culpa, o medo, o sofrimento, criando uma falta de amor próprio e uma distorção da realidade em cada consciência moral que se nega a questionar.
Mas não vim narrar aqui o tema da palestra de ontem, e sim celebrar mais uma alma pensante e questionar o meu eguinho. Afinal, se acredito na possibilidade de expressão e aceitação da minha essência, um aplauso empolgante seria uma entrega total à aquilo que sou e sinto. E que mau causaria? Talvez outras pessoas também se levantassem e aplaudissem. Talvez eu fosse a única em pé no meio da sala fazendo muita algazarra. Que importa? Lá foi minha eguinha (feminino diminutivo de ego!) carregar o medo de ser ridícula e de causar incomodo nos outros.
Ou visto por um outro prisma, lá se foi um momento único de celebrar abertamente com o público este ser brilhante. Fora que a palestrante sentiria-se lisonjeada e alimentaria a eguinha dela! Há sensação mais deliciosa do que se sentir reconhecida e apreciada?
Hum... Acho sensacional as pessoas que não tem vergonha; esta pertubação moral produzida pelo receio do ridículo, da desonra. Bom, quem sabe também, esta é a minha essência, de uma pessoa um pouco envergonhada. E que assim seja então. Já me resolvi.
Não fiz escândalo ontem, mas faço aqui e agora, deixando marcado pra sempre nestas sinceras linhas minha apreciação por esta mulher, meu desejo de celebrar e minha vontade de agradecer ao universo por mais um encontro, mais um verso, mais uma doce melodia.
Obrigada, Suzana, por existir.
“Viva! Viva!” Gritava minha voz interna, numa exaltação quase que infantil. Mas mantive a compostura me encaixando aos padrões sociais e as expectativas dos ali presentes. E acordei hoje divagando sobre esta minha compostura e o tema da palestra de ontem sobre a essência iluminada do ser humano e a culpa, ou as máscaras do ego, também denominado como falso-amor. O falso amor próprio.
Ah! O ego – a concepção que o indivíduo faz de si mesmo - ecoa e soa e se deslumbra num imenso blá nos territórios mais íntimos do nosso ser. Convida o superego a carregar a culpa, o medo, o sofrimento, criando uma falta de amor próprio e uma distorção da realidade em cada consciência moral que se nega a questionar.
Mas não vim narrar aqui o tema da palestra de ontem, e sim celebrar mais uma alma pensante e questionar o meu eguinho. Afinal, se acredito na possibilidade de expressão e aceitação da minha essência, um aplauso empolgante seria uma entrega total à aquilo que sou e sinto. E que mau causaria? Talvez outras pessoas também se levantassem e aplaudissem. Talvez eu fosse a única em pé no meio da sala fazendo muita algazarra. Que importa? Lá foi minha eguinha (feminino diminutivo de ego!) carregar o medo de ser ridícula e de causar incomodo nos outros.
Ou visto por um outro prisma, lá se foi um momento único de celebrar abertamente com o público este ser brilhante. Fora que a palestrante sentiria-se lisonjeada e alimentaria a eguinha dela! Há sensação mais deliciosa do que se sentir reconhecida e apreciada?
Hum... Acho sensacional as pessoas que não tem vergonha; esta pertubação moral produzida pelo receio do ridículo, da desonra. Bom, quem sabe também, esta é a minha essência, de uma pessoa um pouco envergonhada. E que assim seja então. Já me resolvi.
Não fiz escândalo ontem, mas faço aqui e agora, deixando marcado pra sempre nestas sinceras linhas minha apreciação por esta mulher, meu desejo de celebrar e minha vontade de agradecer ao universo por mais um encontro, mais um verso, mais uma doce melodia.
Obrigada, Suzana, por existir.
Nota da autora: Na minha busca pela definição da palavra ego, o dicionário de português de Portugual não a encontrou! Será que os portugueses não tem ego?