terça-feira, junho 12, 2007

Meu Atino


O vento bateu na janela, na janela, na janela
Levou meu amor embora
Levou minha alma triste
Levou toda a minha estória.

Um vento bateu na janela
Tocou-me a alma e o coração
Deixou ficar o suave
E a lembrança da canção.

O vento bateu na minha janela
E me desnudou com cuidado
Levando formas falidas
Do meu delicado passado.

A brisa entrou pela porta
O sol pelas frestas da cortina
Iluminando meu corpo
E minha sensatez de menina.

Quero sonhar acordada
Esperar pelo divino
O destino me aguarda
Afinando o meu atino.

Junho/12/07

3 comentários:

Anônimo disse...

E agora eh so comecar o livro...... (o primeiro da lista: By Andrea Almeida, ou Andrea Mader?)

Beijinhos
Ruth

Anônimo disse...

Lindo!! Amei..

Beijos, saudades

Anônimo disse...

Você sempre emocionando com suas palavras...Bela homenagem!
Lembro quando nos escrevíamos através de cartas acampais e vc sempre falava dos ventos, dos bons VentOs AcAmPaIs. Que bom que algumas coisas são eternas.
beijo grande!
Lau