sexta-feira, junho 13, 2008

Do Destino e a Tempestade


Ele carrega flores no chapéu, eu carrego em minhas mãos.
Do destino sou duvidosa, fora toda minha emoção.
A vida me fez assim, inteira, ainda que pedaços tenham se perdido no meio do caminho...
E aonde a escuridão me esconde, continuo plantando novas sementes enquanto colho as flores do extase que plantei tempos atras e não me permiti colher...
Palavras, como sempre, são lindas e brincam maravilhosamente no jardim da vida.
Se uma alma for tão sincera, transparente e honesta quanto o que elas dizem, és um homem abençoado.
Se elas forem apenas palavras, estas no meio do abençoado caminho...
A perfeição do homem se faz ao andar, e no registrar desta jornada é que nos tornamos maiores e melhores e felizes e sonhadores e maduros, iluminados ...

Faz tempo que não escrevo.
Deixa eu sair daqui agora e ir pra outro lugar...
Antes que a lua saia, as estrelas brilhem e o céu me engula.

2 comentários:

Moby Dick disse...

Buono!

Rogério disse...

Quando leio teus escritos, começo a achar que as palavras tem cheiro e gosto, que elas apresentam uma inconstância de sabores e trejeitos adversos... Qualquer coisa, coisa alguma, um tudo travestido de agora, ontem, amanhã... Dia algum...

Adoro entrar por aqui e 'encontrar' coisas novas. :)