Rated R
35 anos, casado, dois filhos. Uma menina de 1 ano e um menino de 3. À trabalho no Brasil, morto na explosão em acidente de avião no dia 17 de julho de 2007 em São Paulo. Uma hora antes de entrar no avião liga à esposa para confirmar o número do vôo. Bom pai, bom marido, boa “gente”.
Poderia ter sido eu, você ou o vizinho. Bum! A vida acabou...
O nada.
E por onde andava Deus? Por onde anda Deus? Quem é merecedor de uma morte como esta? A vida é tão frágil e tão fora do nosso controle. Acho que não tem deus coisa nenhuma. Tanta miséria, tanta violência. Essa coisa de deus é papo pra gente fraca que precisa de muleta pra se apoiar por que não acredita em si próprio. É uma bela muleta, diga-se de passagem, porém ilusória. Já usei e ainda uso muito ela.
Mas se não tem deus, o que é então lá em cima? Sei que algo lá tem. Sinto (ou será que está tudo na minha imaginação? ) presenças/ energias ao meu redor, mas não vejo ou toco nada. Já ouvi vozes, como narram os livros espíritas, e tive certeza que não era eu quem estava fazendo tanto barulho lá dentro da minha cabeça. Como se fossem mini pessoas no meu cérebro, me enlouquecendo. Mas poderia ser apenas um desequilibrio químico talvez? Uma esquizofrenia passageira? Quem saberá?
Continuo rezando pois sei que algo positivo aí tem, e continuo sentindo um monte de sensações boas e novas, com o passar dos dias mais e mais intensas. As vezes até acho que estou me desprendendo muito do meu corpo e gostando mais do lado de lá, porque me trás uma paz sem fim, um contentamento enorme, um “que” inexplicavél de liberdade, de loucura, de clareza, de certeza. E quando eu invoco, eles veêm. Sei porque estou lá tra-la-la e de repente muitas e muitas lágrimas começam a sair dos meus olhos e é algo que não consigo controlar. Não é uma emoção mais forte, nem uma sensação especial; apenas lágrimas e lágrimas escorrendo a troco de nada. Mediunidade? Alucinação? Esquizofrenia? A ciência ainda não explica. E Freud? Explica?
Esta estória da força do pensamento, física quântica, teoria das cordas, ondas de energia magnética... Onde é que me encaixo? Nesta vida frágil, quanto de controle eu realmente tenho? Se, segundo a astrologia, nascemos com o destino traçado, posso querer manisfestar o que quizer e fazer a maior força que nada em minha vida mudará. Já está traçado. Então não existe o livre arbítrio, que é o “docinho” que deus nos dá ( por que não deusa?) pra não dizer que a responsabilidade é toda dele?
Quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha?
Eu engordei porque fiquei depressiva, ou fiquei depressiva por que engordei?
35 anos, casado, dois filhos. Uma menina de 1 ano e um menino de 3. À trabalho no Brasil, morto na explosão em acidente de avião no dia 17 de julho de 2007 em São Paulo. Uma hora antes de entrar no avião liga à esposa para confirmar o número do vôo. Bom pai, bom marido, boa “gente”.
Poderia ter sido eu, você ou o vizinho. Bum! A vida acabou...
O nada.
E por onde andava Deus? Por onde anda Deus? Quem é merecedor de uma morte como esta? A vida é tão frágil e tão fora do nosso controle. Acho que não tem deus coisa nenhuma. Tanta miséria, tanta violência. Essa coisa de deus é papo pra gente fraca que precisa de muleta pra se apoiar por que não acredita em si próprio. É uma bela muleta, diga-se de passagem, porém ilusória. Já usei e ainda uso muito ela.
Mas se não tem deus, o que é então lá em cima? Sei que algo lá tem. Sinto (ou será que está tudo na minha imaginação? ) presenças/ energias ao meu redor, mas não vejo ou toco nada. Já ouvi vozes, como narram os livros espíritas, e tive certeza que não era eu quem estava fazendo tanto barulho lá dentro da minha cabeça. Como se fossem mini pessoas no meu cérebro, me enlouquecendo. Mas poderia ser apenas um desequilibrio químico talvez? Uma esquizofrenia passageira? Quem saberá?
Continuo rezando pois sei que algo positivo aí tem, e continuo sentindo um monte de sensações boas e novas, com o passar dos dias mais e mais intensas. As vezes até acho que estou me desprendendo muito do meu corpo e gostando mais do lado de lá, porque me trás uma paz sem fim, um contentamento enorme, um “que” inexplicavél de liberdade, de loucura, de clareza, de certeza. E quando eu invoco, eles veêm. Sei porque estou lá tra-la-la e de repente muitas e muitas lágrimas começam a sair dos meus olhos e é algo que não consigo controlar. Não é uma emoção mais forte, nem uma sensação especial; apenas lágrimas e lágrimas escorrendo a troco de nada. Mediunidade? Alucinação? Esquizofrenia? A ciência ainda não explica. E Freud? Explica?
Esta estória da força do pensamento, física quântica, teoria das cordas, ondas de energia magnética... Onde é que me encaixo? Nesta vida frágil, quanto de controle eu realmente tenho? Se, segundo a astrologia, nascemos com o destino traçado, posso querer manisfestar o que quizer e fazer a maior força que nada em minha vida mudará. Já está traçado. Então não existe o livre arbítrio, que é o “docinho” que deus nos dá ( por que não deusa?) pra não dizer que a responsabilidade é toda dele?
Quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha?
Eu engordei porque fiquei depressiva, ou fiquei depressiva por que engordei?
Meu, que merda é essa? Really, sorry my french, but today this seems to be all a total, colossal bullshit!
Ontem me peguei falando super concentrada, com a maior seriedade e certeza do mundo: “Pois é, nós como mães solteiras temos que garantir o futuro de nossos filhos. Eles só dependem de nós. É preciso arranjar um bom emprego, ganhando muito bem, mesmo que seja fazendo algo que não gostamos. O que importa é que preciso pagar as contas, dar uma boa educaçao a minha filha, comprar uma casinha, fazer uma poupança para a faculdade dela para ela poder ser alguém na vida. E começar a aplicar para uma boa aposentadoria.”
Séria, eu estava. Sóbria, sã. Alguém discorda do que eu disse? Alguém poderia dizer que estou errada? Mas, porém, todavia, contudo, entretanto existe algo nesta minha afirmação que não engulo, aliás, pensando bem, não estou engolindo é nada do que afirmei. I mean, isto é como a gente aprendeu, como “eles” nos ensinaram. Sabe “Eles”? Alguém pode me dizer quem são “Eles”?
Ontem me peguei falando super concentrada, com a maior seriedade e certeza do mundo: “Pois é, nós como mães solteiras temos que garantir o futuro de nossos filhos. Eles só dependem de nós. É preciso arranjar um bom emprego, ganhando muito bem, mesmo que seja fazendo algo que não gostamos. O que importa é que preciso pagar as contas, dar uma boa educaçao a minha filha, comprar uma casinha, fazer uma poupança para a faculdade dela para ela poder ser alguém na vida. E começar a aplicar para uma boa aposentadoria.”
Séria, eu estava. Sóbria, sã. Alguém discorda do que eu disse? Alguém poderia dizer que estou errada? Mas, porém, todavia, contudo, entretanto existe algo nesta minha afirmação que não engulo, aliás, pensando bem, não estou engolindo é nada do que afirmei. I mean, isto é como a gente aprendeu, como “eles” nos ensinaram. Sabe “Eles”? Alguém pode me dizer quem são “Eles”?
O dinheiro, meus amigos, compra a nossa liberdade de ir e vir. E lá vou eu para o meu empreguinho, que me paga bem, fazer algo que não alimenta minha alma em prol de um futuro garantido financeiramente. Meu corpo vai, minha alma fica. Fica dormindo e vendo televisão, ouvindo música e bocejando. Já vivi assim. E a gente chega em casa cansado, cansado. E o tempo vai passando, passando. Mas a minha casa é bunitinha, meu carro funciona, minha filha tem uma boa educação e nós temos férias pagas.
Ontem li um artigo numa revista de viagem sobre ilhas gregas escondidas e perdidas no tempo. Ao passo que a autora do texto foi contando as estórias das ilhas e as experiências que ela teve nesta viagem; os cheiros, a comida, as pessoas, os lugares, o sol, as lembranças de infância sob o sol, o cheiro do mar e a sensação de sal grudado no corpo; fui transportada para aquele lugar e por momentos me vi morando lá, num fim do mundo, num ar parado, num tempo parado e separado do resto do mundo, separado da “realidade”... Da minha realidade irreal, quero dizer. Quem disse que a minha, sua vida, é a real, é a verdadeira?
Is there all there is?
To be continue...
3 comentários:
Na vida real e natural, nos poderiamos ir e vir, migrar como passaros(acompanhando o verão, de preferencia), mas, nos prendemos a cultura, a sociedade e a religião.
Nossos padrões mentais, nos prendem a esta ilusão de vida (na sociedade), que temos que formar familia, termos filhos, dar uma boa educação (que só é dada em casa, porque na escola é so conhecimentos).
Deus, ou uma força superior, nos direciona para uma vida livre e independente.
Parte dessa nossa vida, é pré programada. A outra parte, nós fazemos acontecer.
VIVA E DEIXE VIVER.
O universo coloca à nossa disposição, tudo o que precisamos para uma vida livre e independente. Nós precisamos estar atentos.
Quem disse que voce precisa de um marido?
O planeta é das mulheres (sete para cada homem), assuma a sua posição e siga adiante.
Acredite sempre no seu coração.
Voce é a pessoa mais importante do Universo.
Bjos
Ari
Maluquice total! Ou realidade?! Sei la!
Mais uma vez, Parabens!
Agora so precisa escrever o livro, ou, os livros.
love you
Carla
que coisa... as ilhas gregas despregadas do mundo real, ou não, também me chamam a atenção. Talvez apenas por serem gregas, intangíveis e inteligíveis, mas a realidade é um pouco mais cinzenta, ainda mais hoje, com frio e chuva, mesmo no paraíso de Joaquim Egídio. Talvez amanhã faça sol. talvez eu esqueça as ilhas gregas. Talvez eu olhe o google earth.
bjs
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