terça-feira, setembro 16, 2014

Lord Ganesha – Divindade hindu

Doral, FL


Ontem, numa leitura noturna, aprendi sobre Lord Ganesha. E assim, como uma das estórias conta - e há muitas delas  - sua mãe Parvati, quando foi tomar banho, pediu a Ganesha para ficar de guarda. Quando seu marido Shiva quis entrar no banheiro, encontrou a oposição de seu filho. Em sua fúria, Shiva cortou a cabeça de Ganesha.
Puta da vida com o comportamento do marido enfurecido, Parvati pediu-lhe para substituir a cabeça. Shiva o fez com a cabeça do primeiro ser vivo que ele encontrou: um elefante.

Ganisha é considerado o Senhor de sucesso e destruidor dos males e obstáculos (desatador de nós). Ele também é adorado como o deus da educação, conhecimento, sabedoria e riqueza.

O interessante disso tudo para mim é primeiro a estória ser tão dramática: o pai cortar a cabeça do filho porque esta irrado. Segundo é a lenda de tantas outras estórias, bem diferentes desta, em relação a mesma divindade. Terceiro é o fato de milhões e milhões de pessoas adorarem esta figura. Quarto é que, na minha leitura de ontem havia uma explicação espiritualista um tanto genuína:

“… milhões de pessoas pensando em Ganesha ao longo dos séculos formaram uma imensa atmosfera extrafísica (é aquilo que os rosacruzes chamam de egrégora) referente à proteção e inspiração espiritual. Ligados e ela estão vários grupos de amparadores que trabalham exatamente nessa faixa vibratória, devido à sua idéia básica que evoca a proteção divina. Por isso, quando alguém evoca a força espiritual de Ganesha, seja pelo pensamento, pela devoção ou pela ação de um mantra, uma energia de alta intensidade flui interdimensionalmente para seus chacras enriquecendo sua sintonia imediatamente.
Esse é o mesmo mecanismo espiritual para qualquer uma das outras divindades, orientais ou ocidentais, e também para a atmosfera evocada pelos mantras.
Muitas vezes, os próprios amparadores ligados a essa sintonia personificam a figura do Ganesha. Eles plasmam sua aparência em seus corpos espirituais, objetivando uma maior integração com aquela vibração em particular. É assim também com as outras divindades…”

E aí, Wagner Borges, author deste texto e com PhD em projectologia (experiências fora do corpo/ viagem espiritual),  sugere a utilização de mantras para “invocar” as divindades. Invocar para mim quer dizer “entrar na mesma sintonia”.
E como não estava fazendo nada mesmo, comecei meu mantra timidamente – por não ter prática alguma no assunto e por ter crescido cristã – visualizando a abertura do chacra frontal (terceiro olho) e rapidinho tremi, senti uma vibração sutil e serena, uma paz no coração e vontade de chorar porque era tão bom e tranquilo. Assim, de repente, sem frescura, sem expectativa alguma – e talvez justamente por isso – entrei nesta faixa vibratória.

O que me deixou super curiosa foi o fato de muitas vezes ter feito orações e meditações/ visualizações focadas para este ou aquele santo, entidade ou espírito desencarnado; mas nunca senti algo assim tão rapidinho e intenso. Para sentir assim, esta vibração de totalidade e certeza (serenidade), sempre tive que estar dentro de um ambiente espiritualizado (tipo centro espírita, igreja, templo budista). Surprise, surprise!

Talvez o fato de não estar esperando nada, talvez porque os mantras nos fazem focar em algo fora de nós mesmos, talvez porque o tal do elefante com corpo de menino é uma divindade poderosa (duvido disso, mas não custa explorar!). Em qualquer das hipóteses, o fato é que funcionou comigo.

Assim sendo, reparto a expêriencia. Algo sempre muito novo nesta nova jornada de conhecimentos que venho adquirindo nas leituras e viagens lúcidas ou um tanto nebulosas de experiências fora do corpo (ou OBE em inglês: Out of the Body Experiences)

Aos interessados fica aqui uma maravilhosa site de informações inesgotavéis sobre projectologia:

E viva este mundo véio sem portera!

Namaste procê
Andrea 
(seguindo a linha universalista) “mestra de nada e discípulo de coisa alguma”

Um comentário:

claudia disse...

Ela voltou!! Escreva sempre, amiga querida. Tens grande talento para a cronica e a prosa. Beijo